A Prefeitura de São Paulo começa a vacinar, nesta segunda-feira (12), com doses do imunizante da Pfizer quem está com a 2ª dose da vacina AstraZeneca-Oxford atrasada. A cidade recebeu do governo do Estado 165 mil doses da Pfizer no sábado (11), que serão destinadas a esse público. Os postos serão abastecidos no período da manhã e entre 15h e 16h a vacinação terá início.
A retomada da vacinação será possível após a cidade recebido 165 mil doses da vacina da Pfizer no sábado (11). Para este grupo são necessárias cerca de 340 mil doses, mas a expectativa é de que as unidades de vacinação estejam abastecidas na tarde de segunda-feira, com a chegada de nova remessas.
A cobertura vacinal para população acima de 18 anos está em 105% para primeira dose ou dose única e 62,3% para segunda dose ou dose única. Em adolescentes de 12 a 17 anos foram aplicadas, até o momento, 595.175 primeiras doses, com cobertura vacinal de 70,5%.
Na sexta-feira (10), mais de 98% dos postos de vacinação na capital paulista ficaram sem o imunizante AstraZeneca para a segunda dose contra covid-19. Mais de 60% dos postos também não possuem doses da fabricante Pfizer.
A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que aguarda a chegada de novos lotes da vacina AstraZeneca conforme divulgado recentemente pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e manterá a população informada tão logo sejam recebidos.
O governo do estado de São Paulo divulgou uma nota dizendo que o Governo Federal deixou de enviar “cerca de 1 milhão de 2ª doses de AstraZeneca para São Paulo, provocando um verdadeiro apagão de vacinas nos 645 municípios do estado.”
Diante da situação, a gestão Doria disse ter encaminhado um ofício ao Ministério da Saúde solicitando cerca de 3,2 milhões de vacinas da AstraZeneca para concluir os esquemas vacinais até outubro. Segundo eles, não houve resposta.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que “ao contrário do que foi divulgado pelo governo de São Paulo, o Ministério da Saúde não deve segunda dose de vacina Covid-19 da AstraZeneca ao estado.”
O órgão justificou que o estado de São Paulo utilizou como primeira dose vacinas destinadas à dose dois, o que justificaria o déficit no esquema vacinal. No entanto, o Ministério da Saúde não informou se mais doses serão encaminhadas para suprir a demanda de aplicação da segunda dose.