A velocidade de vacinação no país contra a Covid-19 aumentou nos últimos meses a ponto de consolidar a terceira posição do Brasil entre os mais ágeis em doses diárias. Os dados são do painel Our World in Data, coordenado por professores da Universidade de Oxford.
China e Índia, nessa ordem, estão disparadas na frente, seguidas por Brasil e Japão, que travaram uma ferrenha disputa pelo pódio nos últimos meses. De acordo com o Our World in Data, em 1º de setembro a China vacinou 12,57 milhões de pessoas naquele dia. Os indianos, 9,09 milhões e o Brasil, 1,94 milhão, setecentos mil à frente dos japoneses, com 1,24 milhão.
A corrida nacional, porém, terá percalços no futuro próximo. A Fiocruz anunciou na quinta-feira (2) que ficará duas semanas sem entregar qualquer dose da AstraZeneca ao país. Além disso, voltaram a ser comuns notícias de estados que estão sem vacina.
Em 10 de agosto, o bronze era do Japão, com 2 milhões contra 1,41 milhão dos brasileiros daquela terça-feira. Em meados de junho, quando o Brasil começava a rondar a faixa de um milhão de aplicações, o país ainda era o quinto colocado. No dia 16, com 941 mil imunizações, o Japão era o quarto colocado (1,10 milhão) e os Estados Unidos, o terceiro (1,17 milhão).
Em 12 de maio, com menos de 500 mil doses, o Brasil estava na sétima posição. Em 12 de março, com 140 mil, estava em oitavo. Os americanos, aliás, lideram a corrida de velocidade no início da campanha mundial contra o novo coronavírus. Em 24 de março, eles, com 2,49 milhões de doses diárias, eram os primeiros da lista, seguidos por Índia, com 2,29 milhões e China, 2,27 milhões.
Até sexta-feira (3), o Brasil havia aplicado 197.285.447 vacinas, com 64,5 milhões de pessoas com as duas doses ou que tomaram o imunizante da Johnson.