Em seu relatório explicando o resultado negativo do PIB (Produto Interno Bruto) — soma dos bens e serviços produzidos no Brasil — para o segundo trimestre de 2021, divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Ministério da Economia destacou que a retração na margem de 0,1% no período foi influenciado pelo pico de mortes por covid-19.
“O resultado negativo ocorreu no trimestre em que houve o maior número de mortes por Covid e com efeitos setoriais relevantes”, destacou a pasta em nota informativa.
“Porém, mais relevante do que observar o número do crescimento, é analisar a sua qualidade. Importantes reformas pró-mercado e medidas de consolidação fiscal estão sendo aprovadas, lançando as bases para o crescimento sustentável do país no longo prazo. Destaca-se a melhora relevante nos indicadores fiscais, com redução das projeções da dívida bruta em percentual do PIB e menor déficit primário para 2021-22”, completa o relatório.
Depois de crescer 1,2% no primeiro trimestre e se recuperar das perdas causadas pela pandemia do novo coronavírus, a economia brasileira recuou 0,1% entre abril e junho, na comparação com os três meses anteriores.
O resultado interrompeu a série de três variações trimestrais positivas seguidas do PIB brasileiro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da variação negativa, o desempenho da economia se manteve acima do patamar pré-pandemia.