A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu, nesta sexta-feira, as investigações do caso da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) apontando que ela sofreu “queda da própria altura”, possivelmente decorrente dos efeitos de um remédio para dormir.
Joice, que apareceu com hematomas no rosto e na coluna, suspeitou ter sido vítima de um atentado. No dia 18 de junho, ela acordou deitada sobre uma poça de sangue no apartamento em que vive em Brasília, mas conta que não se lembra do que ocorreu e pediu investigação da polícia legislativa sobre o episódio.
De acordo com a polícia, não se evidenciaram elementos capazes de apontar para a prática de violência doméstica ou atentado/agressão por parte de terceiros à deputada. Na ocasião, o marido da parlamentar, Daniel França, negou ter agredido a companheira. O procedimento, que agora vai ser analisado pelo Ministério Público, corre em segredo de justiça. Cabe ao procurador-geral da República, Augusto Aras, oferecer ou não a denúncia à Justiça Federal.
Durante a investigação, o Departamento de Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol) informou não ter identificado a entrada de nenhuma pessoa estranha no apartamento da deputada. A polícia realizou perícia em 16 câmeras do prédio onde se localiza o apartamento funcional de Joice em Brasília pelo período de quinta (15 de julho) a terça-feira (20).
Defesa reitera confiança na polícia
Em nota, a defesa de Joice afirmou que reitera a confiança no trabalho técnico da polícia sendo certo que a deputada sempre se colocou à disposição para contribuir para o descobrimento da verdade. “Ressalta que, de qualquer maneira, o episódio serviu para discutir a segurança nas residências oficiais. A defesa elogia o profissionalismo tanto da polícia legislativa quanto da polícia civil”, finaliza o comunicado.
