A CPI da Pandemia ouve nesta quinta-feira (12) o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), atual líder do governo na Câmara. Ex-ministro da Saúde no governo Michel Temer, o parlamentar é suspeito de ser o mentor por trás das supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.
Nesta quarta-feira (10), o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), transformou a convocação de Barros para comparecer à comissão em convite. A solicitação de mudança foi feita pelo próprio líder do governo. O nome de Barros teria sido mencionado pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo informou o deputado Luis Miranda (DEM-DF) em depoimento à CPI no final de junho.
Aos senadores, Miranda disse que o presidente desconfiava da atuação do deputado em torno das pressões no Ministério da Saúde em favor da vacina da empresa indiana Bharat Biotech.
Senadores também vão tentar esclarecer a relação de Barros com Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, que teria intermediado a venda de vacinas da Covaxin para o Ministério da Saúde. Maximiano é sócio de outra empresa, a Global Gestão em Saúde, que intermediou contrato suspeito com o Ministério da Saúde, quando Barros chefiava a pasta. Ele foi ministro entre 2016 e 2018.
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