A polícia confirmou que Lázaro Barbosa foi o autor de um caso de abuso sexual cometido em abril no Distrito Federal. A investigação é resultado de exames genéticos feitos após a morte do assassino no dia 28 de junho. As informações são da Record TV.
Conforme a polícia, o estupro foi confirmado ontem. De acordo com os exames, o abuso ocorreu em 26 de abril, minutos após a invasão de uma casa de família no Distrito Federal. O imóvel ficava a poucos metros de onde o acusado morava.
Duas semanas depois, Lázaro invadiu a chácara da família Vidal e matou o casal e os dois filhos. Pai e filhos foram trancados em um quarto, mas Cleonice foi levada para um matagal e foi violentada antes de morrer.
“Conclusão veio a partir de provas objetivas, impressão digital coletada assim como material genético”, explicou a delegada Adriana Romana.
Um caseiro da região viu a troca de tiros entre Lázaro e a polícia. Ele mora com a mulher e a filha de 16 anos e temeu que elas fossem violentadas. “Ele falou você viu o que aconteceu lá com a família, né? Então, um a mais, um a menos não faz diferença”, lembra.
A filha dele mandou mensagem para a polícia informando a localização do então foragido, mas se arrependeu por não saber como ele reagiria.
Caçada ao assassino
Lázaro, de 32 anos, conseguiu fugir por 20 dias, mas foi morto pela polícia com 39 tiros em Águas Lindas de Goiás durante uma megaoperação.
O criminoso espalhou terror por onde passou. Cometeu crimes na Bahia, onde nasceu, e também em Goiás e no Distrito Federal. A ação do assassino seguia um padrão de tortura, humilhação e crueldade. Novos crimes podem vir à tona com base em exames genéticos.