A candidata à Presidência do Peru, Keiko Fujimori, teve a prisão preventiva solicitada por um promotor anticorrupção, José Domingo Pérez, que faz parte da equipe de investigações da Lava Jato do país.
Keiko está em segundo lugar na apuração das eleições peruanas e é filha do ex-presidente Alberto Fujimori. Ela já foi presa anteriormente por corrupção, e cumpriu 3 meses de prisão em 2020. Nas novas alegações desta quinta-feira (10), ela é acusada de lavagem de dinheiro.
Segundo o jornal local El Comércio, o promotor alega que Keiko violou as regras impostas pelo tribunal superior, como manter contato com testemunhas vinculadas às investigações da Lava Jato no país e contribuições ilícitas para as campanhas de 2011 e 2016. Keiko havia concordado em respeitar as regras para ser solta da prisão em 2020.
“Foi novamente determinado que o réu Fujimori Higuchi viola a restrição de não se comunicar com testemunhas”, diz o documento, segundo o jornal.