Esgotados leitos de UTI na rede particular em mais da metade das 21 regiões Covid do RS

No SUS, situação atinge quatro áreas nesta tarde

Foto: Ricardo Giusti/CP

O Rio Grande do Sul registra 11 de um total de 21 regiões Covid, divididas pelo governo estadual, sem leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) na rede particular. Nesta segunda-feira, as UTIs superaram taxa de lotação de 100% nas regiões de Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul, Lajeado, Uruguaiana, Pelotas, Novo Hamburgo, Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Ijuí e Santo Ângelo, segundo o painel de Monitoramento Covid-19.

Os piores cenários ocorrem na região dos Vales, em que os três municípios referência – Santa Cruz do Sul, Cachoeira do Sul e Lajeado – atingiram hoje taxa de ocupação de 240%, 200% e 187%, respectivamente, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Leitos SUS

Já em relação às instituições que recebem pacientes pelo SUS, são quatro áreas nesta segunda com mais pacientes do que leitos de UTI. Palmeiras das Missões, Santo Ângelo, Uruguaiana e Cachoeira dos Sul – sendo que as três últimas regiões também tiveram os leitos de alta complexidade esgotados na rede particular.

No entanto, de modo geral, nesta tarde as redes pública e privada voltaram a operar abaixo da superlotação, com taxa de 83,5% e 97,6%, conforme a SES.

Taxa de ocupação geral das UTIs segue próxima dos 90% no RS

No Rio Grande do Sul, a taxa de ocupação geral das UTIs segue em 87%. Nesta tarde, há 2.985 pacientes recebendo tratamento intensivo. Desses, 1.852 testaram positivo para o coronavírus.

A fila de pessoas aguardando remoção para um leito de UTI permanece elevada. Hoje, são 146 pacientes nessa condição.

Porto Alegre

Com 819 pacientes em tratamento intensivo, sendo 404 com diagnóstico positivo de coronavírus, a taxa de lotação geral das UTIs na Capital é de 87% nesta segunda.

Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, cinco hospitais seguem operando acima da capacidade máxima. Além disso, em outros quatro o índice é superior aos 90%, nível considerado crítico pelas autoridades de saúde.