Os leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) da rede privada voltaram a superar, nesta sexta-feira, a taxa de 100% de ocupação no Rio Grande do Sul. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, atualmente o índice é de 101,7%, marca que significa uma sobrecarga que não era atingida desde o dia 29 de abril.
Ainda segundo a pasta, cinco das sete macrorregiões, divididas pelo painel Monitoramento Covid-19 do governo estadual, tinham nesta tarde mais pacientes do que leitos de alta complexidade. Os piores cenários eram os das regiões dos Vales (180%), Norte (126,7%), Serra (111,9%), Sul (103,1%) e Missioneira (102,2%). Na sequência, aparece a região Metropolitana, com ocupação de 95%, quadro também considerado crítico pela SES.
A situação mais tranquila é a da área Centro-Oeste, cujo indicador é de 83,9%. No entanto, entre as instituições que recebem pacientes pelo SUS, a região é a única que opera com sobrecarga nesta tarde. Das outras seis, cinco (Missioneira, Sul, Serra, Norte e Vales) tinham taxa de lotação acima de 85%. Apenas a região Metropolitana registra um cenário mais confortável, com ocupação de 74%.
Ocupação geral das UTIs em alta
Nas últimas 24 horas, a taxa de ocupação geral das UTIs teve aumento de 3 pontos percentuais, passando de 85% para 88%. De acordo com a SES, na quinta eram 2.936 pacientes em tratamento intensivo. Já nesta tarde, são 3.011. Desses, 61% testaram positivo para a Covid-19.
De ontem para hoje, porém, a fila de espera por leito de alta complexidade caiu de 163 para 148 pessoas nesta condição.
Porto Alegre
Na Capital, o índice de ocupação é de 88% nesta sexta. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), recebem tratamento intensivo 829 pacientes, sendo que 407 já tiveram o diagnóstico confirmado de coronavírus. O número de contaminados pelo vírus em UTI representa um salto de 25 pessoas internadas nesta condição nas últimas 24 horas no município.
*Dados atualizados às 15h do dia 04/06/2021