Um protesto, que começou em frente ao Palácio Piratini, sede do governo estadual, se transformou em uma marcha fúnebre e terminou em frente ao Paço Municipal, nesta quarta-feira, em Porto Alegre. As três esferas de governo foram alvo dos manifestantes.
Centrais sindicais e movimentos sociais promoveram o ato, intitulado “vacina no braço e comida no prato”. O grupo reivindicou imunização de imediato e auxílio emergencial de R$ 600, além de reforçar contrariedade às privatizações, à reforma administrativa da União e à reforma da previdência de Porto Alegre.
A manifestação, que também ocorreu em outras capitais, se iniciou perto das 10h, em frente ao Piratini. “Hoje é um dia especial, em que a gente está fazendo estas reivindicações. Claro que nós queremos que os governos complementem o auxílio emergencial, que está muito baixo. A população está numa fome danada, com muita carestia, muito desemprego. Sequer os papeleiros e recicladores estão conseguindo (o auxílio) e estamos buscando medidas emergenciais para atravessar até este final de ano, que está muito difícil”, expõe o presidente da Central Única dos Trabalhadores no RS (CUT-RS), Amarildo Cenci.
No Piratini, o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do RS (CTB/RS), Guiomar Vidor, protocolou novamente, na Casa Civil, o pedido de reajuste do salário mínimo regional, juntamente com representantes de outras entidades.
Foto: Alina Souza
No sábado, 29, os mesmos movimentos devem encabeçar uma série de protestos contra o governo federal. Ao menos 85 cidades brasileiras, incluindo 25 capitais, já tiveram manifestações agendadas para a data.
A pauta dos atos abrange diversas demandas, como as apresentadas hoje, o pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, o fim da violência contra a população negra e a suspensão de cortes de verbas na Educação.