O cortejo do prefeito Bruno Covas (PSDB), de 41 anos, que morreu neste domingo vítima de câncer, segue pelas ruas de São Paulo. O fechamento do caixão ocorreu às 14h30min, em uma cerimônia para amigos e familiares na sede da prefeitura, e segue para a cidades de Santos, onde Covas vai ser sepultado.
O percurso incluiu o Edifício Matarazzo, Viaduto do Chá, a Praça Ramos de Azevedo, a rua Conselheiro Crispiniano, o Largo Paissandu, a avenida São João, avenida Ipiranga, a rua da Consolação, o túnel José Roberto Fanganiello Melhem, a avenida Paulista e a Praça Oswaldo Cruz.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu às 8h20min, em decorrência de um câncer da transição esôfago gástrica, com metástase e complicações após longo período de tratamento.
Quadro irreversível
Bruno Covas era tratado pelas equipes coordenadas pelos médicos David Uip, Artur Katz, Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Raul Cutait e Roberto Kalil. O boletim de óbito, divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura, é assinada pelo Diretor de Governança Clínica do Hospital Sírio-Libanês, Luiz Francisco Cardoso, e pelo diretor clínico, Ângelo Fernandez.
Na noite da sexta-feira, um boletim médico definiu o quadro de Bruno Covas como irreversível. Covas descobriu um câncer em 2019 e permanecia internado desde o último dia 2 no Hospital Sírio-Libanês, na região central da cidade.
O tucano havia oficializado o afastamento por 30 dias das funções no dia 3 de maio. Desde então, a gestão paulistana ficou sob responsabilidade do vice-prefeito, Ricardo Nunes (MDB). No entanto, o prefeito era informado das decisões sobre a cidade mesmo durante a internação.
Um dia antes do afastamento, Covas já havia sido internado. Em seguida, teve de ser transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e intubado, após a descoberta de um sangramento no estômago.