Após um período de seis dias apontando redução na ocupação dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), o Rio Grande do Sul voltou a apresentar, nesta segunda-feira, uma maior quantidade de pacientes internados em UTI. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), a rede hospitalar tinha 86% dos 3.368 leitos ocupados até as 15h. No domingo, a taxa de lotação era de 83,7%.
Do total de internações, 68,9% envolvem pacientes com coronavírus, enquanto 31,2% dos pacientes recebem tratamento intensivo devido a outros problemas de saúde.
Ainda segundo a SES, a rede privada segue oscilando e, nesta tarde, registra sobrecarga de 101% na ocupação dos leitos de UTI. Já as vagas destinadas ao SUS tinham 80,3% de lotação, o que corresponde a um aumento após três dias seguidos em queda.
No entanto, a fila de pacientes aguardando remoção para um leito de UTI diminuiu 29,03% na comparação com a segunda-feira da semana passada. Na ocasião, havia 155 pessoas nesta condição, enquanto nesta tarde são 110, 43 delas em Porto Alegre. Na semana anterior, a Capital tinha 96 pacientes nessa situação, o que representa um recuo de mais de 55% em relação ao dia 19 de abril.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a ocupação das UTIs nesta tarde é de 90,98%. São 888 pacientes para 994 leitos disponíveis. Desse total, 565 (63,62%) relacionados à Covid-19.
Ainda conforme a Pasta, sete dos 18 hospitais monitorados seguem operando sobrecarregados ou no limite. O pior cenário é no Moinhos de Vento, com lotação de 121,21%. Já em relação às emergências para adultos, a pior situação é no pronto atendimento da Bom Jesus, na zona Leste, que atende três vezes acima da capacidade.