O Rio Grande do Sul voltou a ter, nesta terça-feira, uma quantidade inferior a 2 mil pacientes com coronavírus internados em unidades de terapia intensiva (UTI), após um período de 48 dias. Até às 15h, havia 1.994 pessoas internadas em estado grave. A marca não era registrada desde 4 de março. Na ocasião, havia 2.007 pessoas na mesma situação.
O número atingido na tarde desta terça equivale a 67,9% dos 2.936 pacientes internados em UTIs no Rio Grande do Sul. Conforme o monitoramento realizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), a taxa de ocupação geral dos leitos de tratamento intensivo é de 86,8%. Atualmente, há 447 leitos livres, dois a menos que nessa segunda, quando se registrou a maior oferta desde o dia 20 de fevereiro.
Ainda segundo a SES, as UTIs das redes pública e particular seguem operando abaixo de 100% de ocupação, pelo quarto dia consecutivo. No entanto, das 21 regiões Covid, divididas pelo modelo do distanciamento controlado, seis ainda não dispõem de vagas na rede privada. O pior cenário ocorre em Santa Cruz do Sul, com 5 vagas particulares de UTI e 300% de superlotação. Já os leitos do SUS seguem esgotados em três regiões. A de Cachoeira do Sul, com 116,7% de sobrecarga, registra a situação mais crítica.
Porto Alegre
Ainda em relação às UTIs, após esse mesmo período de 48 dias, Porto Alegre registrou menos de 600 pacientes internados com coronavírus. Nesta tarde, há 595 pessoas em estado grave infectadas pelo vírus recebendo atendimento de alta complexidade.
No entanto, a pressão sobre a rede hospitalar permanece elevada. Conforme a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), oito instituições seguem operando no limite ou acima da capacidade máxima. A taxa de ocupação geral das UTIs no município é de 95,94%. Até às 15h, havia 85 pessoas na fila de espera aguardando remoção para um leito de tratamento intensivo.