O ministério de Relações Exteriores, anunciou nesta segunda-feira, que o Brasil vai receber, em junho, 842,4 mil doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19. O Covax Facility, consórcio internacional para distribuição de vacinas, vai fazer a remessa.
O Ministério da Saúde contratou 42,5 milhões de doses com o consórcio. Dessas, mais de um milhão de doses da vacina da AstraZeneca/Oxford foram entregues por meio da iniciativa, até agora. As demais serão entregues a depender da definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), que já é pressionada por estados brasileiros para agilizar esse processo.
Também nesta segunda, os presidentes do Senado e da Câmara Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), reforçaram o pedido à OMS para priorizar o Brasil nas entregas do consórcio, considerando a “situação dramática”, nas palavras de Pacheco, da pandemia no país.
As 842,4 mil doses da Pfizer não fazem parte das 100 milhões já contratadas pelo ministério da Saúde, que devem ser entregues em duas remessas, de acordo com a última atualização do cronograma da pasta: 13,5 milhões até maio deste ano, seguidas de outras 86,4 milhões de doses entregues em agosto.
Assim como o Covax Facility, a Pfizer também já recebeu pedidos de autoridades brasileiras para antecipar a entrega. No fim de março, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu que a farmacêutica disponibilize, “em curto prazo”, 50 milhões das vacinas encomendadas pelo governo.
“Precisamos ampliar a nossa capacidade vacinal agora. Convido vocês para fazermos esforços conjuntos para garantir essas vacinas o quanto antes”, apelou o ministro.