Após anunciar o médico Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o assunto na saída do Palácio do Planalto. “A conversa foi excelente. Ele tem tudo para fazer um bom trabalho, dando continuidade a tudo que o ministro Pazuello fez”, disse a apoiadores.
Queiroga é o atual presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Ele aceitou o convite após uma reunião de cerca de 3 horas com Bolsonaro. A mudança será publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira. “A transição deve levar de uma a duas semanas”, afirmou o presidente.
Bolsonaro também aproveitou para elogiar o trabalho de Eduardo Pazuello à frente do ministério. “O Brasil é o quinto país do mundo em números absolutos de pessoas vacinadas. O trabalho do Pazuello foi muito bem feito”, disse. “Temos um programa bastante ousado, com mais de 400 milhões de doses contratadas até o final do ano. Este mês vamos receber mais de 4 milhões de vacinas, todas produzidas no Brasil. Essa política de vacinação em massa continuará cada vez mais presente em nosso governo.”
Além de Pazuello, já ocuparam o posto os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. No final de semana, houve aproximação do governo com a médica Ludhmila Hajjar, que recusou assumir a pasta. O governo nega ter feito o convite.
Queiroga é muito respeitado no setor e tem bom trânsito em Brasília e no governo, tendo sido convidado este ano para integrar a direção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Já havia sido cotado para a pasta após a saída de Mandetta.