A corte de apelação da Justiça italiana confirmou, nesta terça-feira, a condenação em segunda instância do jogador Robinho e do amigo Ricardo Falco a 9 anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem albanesa na madrugada de 23 de janeiro de 2013, em uma boate de Milão.
A defesa do jogador, que na época era atacante do Milan, afirmou que vai entrar com pedido de recurso na Corte de Cassação, a terceira instância italiana.
Nas motivações da sentença, os juízes afirmaram que o ex-atacante do Milan e os “cúmplices” manifestaram “particular desprezo” em relação à vítima, “brutalmente humilhada”, e tentaram “desviar o inquérito oferecendo aos investigadores uma versão falsa dos fatos e previamente combinada”.
A vítima relatou que, em um determinado momento, Robinho levou a esposa para casa. Foi quando os réus ofereceram bebida a ela até ficar “inconsciente e incapaz de se opor”.
De acordo com a reconstrução feita pelo Ministério Público, o jogador e os amigos levaram a jovem para o guarda-volumes da boate e, se aproveitando do estado de torpor, mantiveram “múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela”.