A adoção de medidas restritivas com abrangência nacional para frear o avanço da Covid-19 é discutida nesta segunda-feira, em reunião do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, com o presidente do Fórum Nacional de Governadores, Wellington Dias (PT), do Piauí. Os gestores estarão na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, acompanhados do secretário de Saúde do Estado carioca, Carlos Alberto Chaves.
Pelo menos 23 unidades federativas já aderiram ao “pacto nacional pela vida”, que pretende intervir no panorama sanitário brasileiro de maneira suprapartidária. Representado pelo governador Eduardo Leite (PSDB), o Rio Grande do Sul é um dos signatários do termo que pede, também, a cooperação dos estados e do Governo Federal para a obtenção de vacinas.
“Agora, temos um inimigo em comum, que é o coronavírus. Vamos trabalhar para fazer aquilo que era para o poder central fazer, mas não está fazendo, que é garantir as condições de, no Brasil inteiro, façamos restrições até 14 de março. Ações evitar aglomeração, eventos, lei seca… um conjunto de medidas que vão permitir a redução da transmissibilidade do vírus”, destacou Wellington Dias, em entrevista ao R7.
O presidente do Fórum Nacional de Governadores argumenta que “não adianta um estado fazer e outro não fazer”, portanto, é necessária uma unificação das medidas de restrição para os estados conquistarem vitórias contra a pandemia. Após reunião na sede da Fiocruz, a comitiva fará uma visita à linha de produção da vacina Oxford/AstraZeneca, em Bio-Manguinhos.