A partir deste sábado, as indústrias gaúchas devem seguir os protocolos da bandeira preta até, pelo menos, o dia 7 de março. A definição segue a orientação do mapa do Distanciamento Controlado do Estado, que, nesta quinta-feira colocou todo o território gaúcho sob maiores restrições visando à prevenção e o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Por isso, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) orienta o setor sobre as melhores práticas em meio as restrições.
Durante toda a vigência da bandeira preta, as indústrias devem respeitar critérios específicos de funcionamento, com o teto de operação de percentual máximo permitido de trabalhadores presentes em até 75% de maneira simultânea, respeitando assim o teto de ocupação do espaço físico. Durante o período, também fica autorizado o teletrabalho e o trabalho presencial restrito, devendo haver sempre a ventilação cruzada de portas e janelas abertas e/ou sistema de renovação de ar.
A entidade também ressalta que compreende a gravidade do momento que o Estado atravessa, mas salienta que não se trata da questão saúde versus economia. “Ambas devem receber o mesmo olhar que passa pelo comprometimento de todos para chegar a um denominador comum, ou seja, a sobrevivência das pessoas e empresas”, sustenta o comunicado da Fiergs.