A Comissão de Ética da Assembleia Legislativa vai ter, na quarta-feira que vem, a primeira reunião extraordinária do ano. O colegiado vai definir o corregedor que deve analisar o processo de investigação contra o deputado Ruy Irigaray (PSL). O deputado Fernando Marroni (PT) preside a Comissão, e o deputado Aloísio Classman (PTB) o vice-presidente.
Em sua primeira manifestação, Marroni pontou que todas as acusações serão analisadas com base em fatos. “Essa Casa não tem histórico de omissão e não tem nenhum histórico de partidarismo. Avaliamos exclusivamente os fatos e se são ou não comprovados”, ressaltou. A Comissão tomou posse, nesta quarta-feira, em sessão virtual.
Entenda:
O deputado do PSL, que acompanhou a posse virtual da comissão, está sendo investigado pelo Ministério Público após denúncia divulgada há duas semanas. A suspeita é de que o parlamentar possa estar envolvido em atos irregulares, como a utilização de assessores para realização de tarefas de cunho pessoal, como reforma em residência, cuidados com crianças e animais domésticos, além de suposta prática de “rachadinha” e manutenção de um “gabinete do ódio”.
Durante reunião da Mesa Diretora, nesta semana, Irigaray solicitou ao Legislativo a abertura de um processo ético-disciplinar. Segundo ele, para que “possa apresentar as provas das inverdades que a mim foram atribuídas, comprovando de forma incontestável a minha idoneidade e ética, de acordo com o regimento desta Casa Legislativa”.
A Comissão de Ética é formada pelos deputados Edegar Pretto (PT), Fernando Marroni (PT), Tiago Simon (MDB), Beto Fantinel (MDB), Sérgio Turra (PP), Aloísio Classmann (PTB), Capitão Macedo (PSL), Juliana Brizola (PDT), Mateus Wesp (PSDB), Dalciso Oliveira (PSB), Fran Somensi (Republicanos) e Fábio Ostermann (Novo).