IBGE vai contratar mais de 12 mil pessoas para o Censo no RS

Serão 11.198 vagas para recenseador, 1.018 para agente censitário supervisor e 366 para agente censitário municipal

Foto: Alina Souza / CP Memória

O IBGE publicou nesta quinta-feira dois editais para contratar temporariamente 204.307 pessoas para trabalhar na organização e na coleta do Censo Demográfico 2021 em todo o país. Serão oferecidas 181.898 vagas para recenseador, 16.959 para agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 para agente censitário municipal (ACM) em 5.297 municípios do país. No Rio Grande do Sul, o processo abre 11.198 vagas para recenseador, 1.018 para ACS e 366 para ACM, com possibilidade de trabalho em todos os 497 municípios do estado, dependendo do cargo escolhido.

Para esses dois últimos, as inscrições começaram hoje e seguem até 15 de março. Para as vagas de recenseador, o prazo abre no dia 23 e se encerra em 19 de março.

Para concorrer à função de recenseador, o candidato deve ter nível fundamental completo. Para ACM e ACS, deve ter ensino médio concluído. No ato da inscrição, o candidato pode escolher a área de trabalho e em qual cidade quer fazer a prova. A taxa de inscrição que custa R$ 39,49 para ACM e ACS, e R$ 25,77 para recenseador, pode ser paga pela internet ou em qualquer banco ou casa lotérica. As provas ocorrem em todos os municípios onde houver vagas, em 18 de abril, para ACM e ACS, e em 25 de abril para recenseadores. Essa diferença de datas permite ao candidato participar dos dois processos seletivos, segundo o coordenador operacional do Censo Demográfico 2021 no RS, Luis Eduardo Azevedo Puchalski.

Para a seleção de nível médio, os mais bem colocados em cada município ocuparão a vaga de ACM, figura responsável pela coordenação da coleta do Censo 2021 na cidade. Já o ACS supervisiona as equipes de recenseadores. As remunerações dessas duas funções são de R$ 2.100 para ACM e R$ 1.700 para ACS, com jornada de 40 horas semanais. Além do salário, os classificados terão direito a auxílio-alimentação, auxílio-transporte, auxílio pré-escola, férias e 13º salário proporcionais, de acordo com a legislação em vigor e o estabelecido no edital.

Os recenseadores, que visitarão todos os domicílios do país, entrevistando os moradores, serão remunerados por produtividade, de acordo com a quantidade de residências visitadas e pessoas recenseadas, considerando ainda a taxa de remuneração de cada setor censitário, o tipo de questionário preenchido (básico ou amostra) e o registro no controle da coleta de dados.

“Setores de maior dificuldade de acesso, terão taxa de remuneração mais alta. O recenseador não tem horário fixo de trabalho, mas espera-se dedicação mínima de 25 horas semanais, inclusive feriados e fins de semana.

Em municípios maiores e em áreas remotas, as vagas são oferecidas por áreas de trabalho específicas. É o caso de Porto Alegre, Caxias do Sul, Farroupilha, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, Capão do Leão, Rolante, São Francisco de Paula, São Jerônimo, São José do Norte, Taquara e Viamão.

Essas áreas podem abranger bairros, favelas, localidades de difícil acesso, aldeias indígenas ou comunidades quilombolas, por exemplo. Por isso, o ideal é que os recenseadores aprovados no processo seletivo sejam moradores das próprias localidades onde vão trabalhar, para economia de custos com deslocamento e maior produtividade nas visitas domiciliares.

As vagas são temporárias e os contratos terão duração prevista de três meses para a função de recenseador e de cinco meses para ACM e ACS, podendo ser renovados de acordo com as necessidades do IBGE e a disponibilidade orçamentária.

O Censo deve começar em 1º de agosto, mas os preparativos dos profissionais vão ter início antes. Os selecionados receberão treinamento e ajuda de custo para isso. “Teremos medidas de segurança sanitária em todas as etapas. Esta etapa é extremamente importante para a realização do Censo neste ano”, reforça o coordenador gaúcho.

Informações sobre os editais e os locais de inscrição podem ser obtidas no site do Instituto.