A safra da maçã deve crescer pelo menos 28% em volume na comparação com o ano passado, quando se produziu 430 mil toneladas no estado. A qualidade também deve ser superior. A previsão é do presidente da Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), José Sozo, com base no retorno dos produtores de suas colheitas, que estão em pleno andamento. “A chuva foi mais regular do que na safra passada, marcada por um tempo seco, e isso contribuiu para maiores qualidade e peso das frutas”, esclarece.
O valor recebido pelo produtor, no entanto, recuou por causa do aumento de oferta. O preço médio gira em torno de R$ 1,80, o quilo. Com a expectativa de maior produção, também estão aumentando as exportações, principalmente para Ásia e Rússia, que compram frutas com qualidades inferiores.
A colheita vem ocorrendo sem nenhum problema de saúde entre os safristas, que estão seguindo um protocolo sanitário elaborado em conjunto com órgãos estaduais e federais, informa Sozo. Entre as medidas preventivas estão o uso obrigatório de máscara, distanciamento social nos refeitórios, desinfecção do transporte e medição de temperatura.