Pix movimentou mais de R$ 150 bilhões até o fim de 2020

Nos 46 dias iniciais da ferramenta, mais de 133 milhões de chaves foram habilitadas para usar o sistema de pagamentos instantâneos

Pix somou fluxo diário de R$ 3,3 bilhões em 2020. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

As 176 milhões de transações feitas com o uso do Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC) inaugurado em meados de novembro, movimentaram R$ 150,3 bilhões até o último dia de 2020. O valor corresponde a um fluxo diário de R$ 3,3 bilhões.

No período de 46 dias entre o lançamento do sistema até o fim de 2020, 133.877.957 de chaves foram habilitadas para usar o Pix. A ampla maioria delas (95,7%) foram utilizadas por consumidores e somente 5.775.470 (4,3%) por empresas.

Até o final de 2020, 45.924.419 das chaves foram obtidas pelo CPF, 35.444.578 aleatoriamente e 29.222.536 pelo celular. Outros 20.459.055 de registros foram feitos por e-mail e 2.827.369 por um CNPJ.

Em dezembro, o presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse que a autoridade monetária foi “positivamente” surpreendida pela aceitação do Pix. Ele revelou imaginar que o volume de transações registradas nas primeiras semanas do sistema só seria atingido em um ano.

O sistema que permite a realização de pagamentos e transferências 24 horas por dia caiu no gosto dos brasileiros. Segundo uma pesquisa do IBOPE, o sistema é melhor que o TED e o DOC, tradicionais serviços oferecidos pelos bancos, para 60% dos internautas.