Um dia após começar a vacinação contra a Covid-19, usando doses da russa Sputnik V, a Argentina aprovou nesta quarta-feira a autorização de emergência para a vacina desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca e a Universidade de Oxford, horas após o imunizante obter aprovação no Reino Unido. As informações foram divulgadas pela agências Estado (AE) e France Presse (AFP).
A liberação vale por um ano. Há uma semana, a Argentina já havia liberado a aplicação da vacina desenvolvida pela Pfizer e a BioNtech, embora não tenha acordo ainda firmado com os fabricantes.
O governo argentino firmou um convênio com a AstraZeneca para a produção da vacina, em uma aliança que também envolve o México. O imunizante, que pode ser mantido em refrigeradores, deve ser adquirido por cerca de US$ 2,50, a dose. O País também planeja fabricar 3 milhões de vacinas em 2021.
No Brasil, a AstraZeneca se reuniu com a Anvisa nesta quarta-feira para discutir a aprovação do imunizante. Na reunião, ficou definido que o pedido de autorização para uso emergencial da vacina vai ser feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que é o laboratório parceiro da farmacêutica no País. A Fiocruz deve pedir o registro à agência na semana que vem. O governo brasileiro investiu R$ 1,9 bilhão para compra, processamento e distribuição de 100 milhões de doses do imunizante.