Sem pagamentos, trabalhadores do transporte coletivo seguem em greve na cidade de Canoas

Nesta sexta-feira, um grupo de sindicalistas fazem vigília em frente a empresa Sogal

Crise financeira da companhia se arrasta desde o ano passado. Foto: Fernanda Bassôa/Correio do Povo

Os trabalhadores rodoviários que prestam serviço de transporte coletivo na cidade de Canoas seguem em greve. Cobradores, motoristas e fiscais reivindicam pagamento do 13º salário, horas-extras, parte do vale-alimentação, férias e do salário de novembro. A paralisação dos serviços iniciou na última quarta-feira após duas audiências de mediação com o Ministério Público que terminaram sem acordo.

Nesta sexta-feira (25), um grupo de sindicalistas faz vigília em frente a empresa Sogal, bem como foi feito durante toda a quinta-feira. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Canoas (Sitrocan), Marcelo Nunes, informou que a caminhada até o centro de Canoas, que aconteceria na quinta-feira, véspera de Natal, foi cancelada por respeito à comunidade local.

“Pensamos na população, pois acabaríamos atrapalhando o comercio local e as compras de Natal. O sindicato tem bom senso e por isso suspendemos o ato”, afirma. Segundo Nunes, a empresa não sinalizou nenhum tipo de pagamento e por isso a paralisação se mantém até a próxima segunda-feira. A direção da empresa Sogal foi procurada nesta sexta-feira, mas não se manifestou.