Os homens e mulheres envolvidos na Operação Verão Total 2020/2021, que começa neste sábado (19), têm um desafio a mais para a alta temporada que se avizinha no Litoral Gaúcho. Dessa vez, além de alertar a população sobre os riscos no mar e em balneários, os agentes terão a responsabilidade de conter as aglomerações nas praias.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, a preparação foi tão intensa quanto a dos anos anteriores. Isso porque, apesar das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, as autoridades preveem um grande fluxo de pessoas na região. O efetivo de guarda-vidas militares, por exemplo, é praticamente o mesmo de 2019.
Ao todo, cerca de 1,1 mil profissionais vão atuar nas praias até o fim da mobilização, em 28 de fevereiro. São 850 designados às praias do Litoral Norte, que têm 211 postos. No Litoral Sul, onde há 30 guaritas, serão 130 guarda-vidas. Também há equipes nos balneários de água doce: 200 agentes, distribuídos em 50 pontos.
“Nossa atuação vai ser preventiva, de orientação. O guarda-vidas não vai remover ninguém da faixa de areia, já que sua principal preocupação é a prevenção de afogamentos. Mas vamos orientar as pessoas para que mantenham o distanciamento”, afirma o chefe de Operações e Defesa Civil do Corpo de Bombeiros, major Isandré Antunes de Souza.
Réveillon é o principal desafio
Com o cancelamento do Carnaval, todas as atenções se voltaram ao Ano-novo – que deve representar os maiores desafios do ano à beira-mar. Até lá, a Operação Verão Total deve contar com o reforço de 600 guarda-vidas civis temporários contratados para o período.
Parte do efetivo ainda está em fase de treinamento. “Logo no lançamento (da força-tarefa) a gente pega esse feriadão. Para as festas de final de ano estaremos com força máxima, atuando na prevenção de afogamentos e na contenção das aglomerações. É o nosso maior desafio”, ressalta o Major Antunes.
Mais de 30 órgãos estaduais estarão com as atenções voltadas para o Litoral até o fim da operação. Nesse ano, o Governo do Rio Grande do Sul antecipou o repasse de R$ 6 milhões para reforçar o enfrentamento à Covid-19 nas cidades que participam da mobilização. O objetivo é garantir o atendimento em Unidades Básicas de Saúde e hospitais.
