As forças de segurança pública de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná estão mobilizadas após o ataque com explosivos de uma quadrilha fortemente armada contra o Banco do Brasil, na modalidade Novo Cangaço, ocorrido entre a noite de segunda-feira e madrugada desta terça-feira em Criciúma (SC). A Secretaria Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal prestam apoio.
Pelo Rio Grande do Sul, a Brigada Militar e a Polícia Civil somaram-se às instituições de segurança pública vizinha. A BM enviou tropas do 1º Batalhão de Polícia de Choque (1º BPChq) e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), além do Batalhão de Aviação, para a região. Já a Polícia Civil, através da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), troca informações com os colegas dentro de um trabalho inteligência.
Em Santa Catarina, a Secretaria de Segurança Pública do Estado acompanha a movimentação. Na Polícia Militart, a mobilização envolve o 9º BPM, Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Operações Policiais Especiais, Batalhão de Aviação, Canil e Polícia Militar Rodoviária Estadual. “A Polícia Militar está empenhada em uma grande operação organizada, para uma pronta resposta nas buscas desses criminosos”, manifestou-se a instituição em nota oficial. O comandante-geral da PMSC, coronel Dionei Tonet, determinou o deslocamento de todas as equipes especializadas da corporação, além do setor de inteligência.
Já a investigação da Polícia Civil está com a Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), sob comando do delegado Anselmo Cruz, tendo apoio de outros órgãos da instituição como a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, bem como das delegacias da região de Criciúma. O Delegado Geral da Polícia Civil de SC, Paulo Koerich, está pessoalmente na área. “As ações estão sendo desenvolvidas desde a madrugada. Todas as forças estão trabalhando em conjunto para a busca de informações e identificação dos autores deste crime”, afirmou. “Não toleraremos ações delituosas”, assegurou. “Estamos somando esforços”, complementou.
Por sua vez, o Instituto Geral de Perícias de SC mandou várias equipes para Criciúma, incluindo perito criminal, perito criminal bioquímico, papiloscopistas e agentes de perícia para a execução dos trabalhos.