Quatro testemunhas vão ser ouvidas nesta sexta-feira (9) na segunda audiência do processo que apura a morte de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, em Planalto. Os trabalhos, conduzidos pela juíza Marilene Parizotto Campagna, começam às 13h15min com o depoimento do delegado responsável pela investigação, Eibert Moreira Neto.
O policial, que atua em Porto Alegre, vai participar da sessão por videoconferência. Também depõem hoje o inspetor de Polícia Jackson Getúlio Consoli; o vizinho da família da vítima, Carlos Eduardo da Silva; e a mãe do melhor amigo de Rafael, Jaqueline Luíza Mesnerovicz.
Acusada de matar o próprio filho, Alexandra Dougokenski está presa preventivamente e acompanha a fala das testemunhas de forma remota. Ela responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado – por ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual. O interrogatório da ré está marcado para o próximo dia 22.
Na semana passada, a Justiça ouviu outras três pessoas. Na oportunidade, o pai de Rafael, Rodrigo Winques, admitiu que não conhecia, a fundo, a relação entre mãe e filho. Também prestaram depoimento o ex-namorado de Alexandra, Delair Souza, e uma das professoras do menino morto, Ana Maristela Stann.
Histórico
Rafael Mateus Winques desapareceu no dia 15 de maio. O corpo do menino foi encontrado dez dias depois, em uma caixa de papelão colocada no terreno da casa vizinha onde vivia com a mãe. A causa da morte indicada pela perícia foi asfixia mecânica, provocada por estrangulamento.
De acordo com o inquérito policial, Alexandra Duogokenski matou o filho por não aceitar se sentir contrariada.
