O mapa definitivo do modelo de Distanciamento Controlado, divulgado nesta segunda-feira, mantém quatro regiões em bandeira vermelha, com risco epidemiológico alto para o novo coronavírus. Depois da análise dos oito recursos enviados por associações de municípios e regiões, outras 17 regiões foram classificadas em bandeira laranja, com risco médio de contágio. As regras valem a partir desta terça-feira.
As regiões de Novo Hamburgo, Santo Ângelo e Cruz Alta foram preliminarmente classificadas em vermelho e tiveram os recursos indeferidos pelo Gabinete de Crise. As três somaram-se, com isso, à região de Porto Alegre na bandeira vermelha, que não enviou pedido. Todas as quatro regiões, porém, já aderiram à cogestão do modelo de Distanciamento, o que permite que adotem protocolos próprios e mais brandos em relação a restrições para a atividade econômica.
Das 21 regiões Covid, 17 já criaram comitês de cogestão: Capão da Canoa, Taquara, Novo Hamburgo, Canoas, Porto Alegre, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Caxias do Sul, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado e Erechim. A de Santa Maria enviou pedido no sábado, que segue em análise.
Regra 0-0
Depois da análise de recursos, o Rio Grande do Sul ficou com 58 municípios sob bandeira vermelha, o que corresponde a 31,8% da população gaúcha (3.602.469 habitantes). Desse total, 19 não tiveram registro de hospitalização e óbito por Covid-19 de morador nos 14 dias anteriores ao levantamento – equivalente 0,9% da população gaúcha (104.037 habitantes). Em função da chamada Regra 0-0, as prefeituras dessas cidades podem adotar protocolos previstos na bandeira laranja por meio de regulamento próprio.
