O processo de impeachment do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr. (PSDB), teve duas decisões judiciais nesta terça-feira. Em uma delas, o prefeito conseguiu uma liminar paralisando temporariamente o processo.
A liminar suspende a tramitação até que a decisão para a retomada seja feita por um desembargador em despacho. O prefeito sofreu um revés, contudo. Foi negado o pedido da defesa do prefeito para aumentar o número de testemunhas, de 10 para 20.
O uso de recursos do Fundo Municipal de Saúde para pagamento de gastos com publicidade é a base para as denúncias encaminhadas para Câmara Municipal. Nair Berenice da Silva, Andrea Glashester Pires Weber, Carlos Frederico Brandt e Fernanda da Cunha Barth assinam a solicitação de instauração de Comissão Processante, e sugerem que dados disponíveis no Portal Transparência do Executivo mostram ter o prefeito autorizado a aplicação de R$ 2.414.465,14 deste fundo em despesas de divulgação publicitária.