Com o isolamento social imposto para o combate à pandemia da Covid-19, os pais se viram obrigados a participar de maneira mais próxima da rotina escolar dos filhos. Um cenário parecido, não igual, ao que as famílias que optam pelo ensino domiciliar ou homeschooling vivem.
A tendência é que a modalidade do ensino em casa ganhe novos adeptos no pós-pandemia. São famílias que viram que é possível educar os filhos a sua maneira. A prática ainda não tem regulamentação nacional, mas em Vitória, no Espírito Santo, já foi aprovada. Em São Paulo, um projeto de lei já passou em primeira votação na Câmara dos Vereadores.
Adriano Aparecido da Silva optou, ao lado da mulher Carolinne Litcanov Galeno da Silva, por educar seus dois filhos em casa. A decisão não foi fácil. Foram três anos de leitura e pesquisa sobre o assunto, além de visitas às famílias educadoras, até a tomada de decisão.
“Como muitas pessoas, eu achava um absurdo não matricular uma criança na escola. Mas percebemos que poderíamos oferecer para os nossos filhos um outro caminho, uma forma de educação mais próxima dos nossos valores”, comenta o pai educador e analista de logística.