Ataque em Birmingham, no Reino Unido, deixa morto e feridos

Crime ocorreu neste domingo (6). Segundo mídia local, inquérito do assassinato foi aberto e os incidentes estão ligados, contou a polícia

(Foto: Reuters / Phil Noble / R7)

Um homem com uma faca matou um e feriu outras sete pessoas na cidade de Birmingham, no Reino Unido. O ataque, segundo mídia local, durou cerca de duas horas e ocorreu na madrugada deste domingo (06). De acordo com a BBC UK, o primeiro esfaqueamento foi em Constitution Hill, às 0h30. Em seguida, o suspeito se dirigiu ao sul da cidade, atacando aleatoriamente.

Um homem morreu, outro homem e uma mulher sofreram ferimentos graves e cinco com ferimentos, mas sem risco de vida, ainda informa a reportagem.

Cerca de 14 ambulâncias foram enviadas, além de 11 paramédicos.

O primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, afirmou via redes sociais que todos seus pensamentos estão com as pessoas afetadas pelo terrível incidente. Agradeceu, também, aos serviços prestados e que qualquer pessoa com informações deve entrar em contato com a polícia.

O jornal The Guardian afirma que o inquérito do assassinato foi aberto e que os incidentes, segundo polícia local, estão ligados.

O responsável pelo policiamento em Birmingham, Ch Supt Steve Graham, disse que o ataque foi “trágico, chocante e compreensivelmente assustador”, segundo reportagem do jornal.

“Tenho certeza de que estamos fazendo absolutamente tudo o que podemos para encontrar o responsável e tentar entender o que exatamente aconteceu”, disse ao Guardian.

Segundo reportagem da EFE, uma suposta testemunha, Cara Curran, disse à “BBC Radio Live” que foi “um grupo de meninos contra outro”, que brigaram entre si, e disse que ouviu “insultos racistas”.

A polícia descreveu o ocorrido como um “incidente grave” e, embora solicite calma e vigilância, mantém várias ruas isoladas enquanto peritos analisam as cenas dos crimes.

Durante um discurso hoje pela manhã no “Andrew Marr Show”, da emissora de TV “BBC One”, o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab, confirmou não ter recebido informações que liguem os esfaqueamentos a um caso de terrorismo.