O presidente Jair Bolsonaro se manifestou, neste domingo, sobre o combate ao coronavírus no Brasil afirmando que “não faltaram recursos, equipamentos e medicamentos para estados e municípios”, até o momento. “Não se tem notícias, ou seriam raras, de filas em hospitais por falta de leitos UTIs ou respiradores”, reforçou.
Através do Twitter, Bolsonaro compartilhou uma notícia do jornal britânico Daily Mail que garante que, no Reino Unido, “16 mil pessoas morreram das mais diversas formas, por não terem acesso ao Sistema de Saúde, devido à pandemia, enquanto 25 mil morreram de Covid-19″e, ainda, que “o Lockdown matou 2 pessoas pra cada 3 de Covid”.
Na sequência, Bolsonaro compara que “mesmo ainda sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes” no Brasil. A matéria, publicada pelo tabloide na sexta-feira, está disponível apenas para assinantes da publicação.
– Conclui-se que o Lockdown matou 2 pessoas pra cada 3 de Covid no Reino Unido. No Brasil, mesmo ainda sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes.
– Lamentamos cada morte, seja qual for a sua causa, como a dos 3 bravos policiais militares executados em São Paulo.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 9, 2020
Nesse sábado, dia em que o Brasil atingiu a marca de 100.546 mortes pela Covid-19, Bolsonaro sofreu críticas por não ter se manifestado sobre o fato. No Facebook, ele parabenizou o Palmeiras pelas conquista do campeonato estadual. Hoje, o presidente afirmou que lamenta cada morte “seja qual for a causa, como a dos 3 bravos policiais militares executados em São Paulo”, fazendo referência ao assassinato do sargento José Valdir de Oliveira Junior, do soldado Victor Rodrigues Pinto e do soldado Celso Ferreira Menezes, ocorrido em São Paulo, em meio a uma diligência, ontem.
Posted by Jair Messias Bolsonaro on Saturday, August 8, 2020
Finalizando a postagem no twitter, o presidente criticou duramente uma rede de televisão, não citada nominalmente, pelas “mortes que poderiam ter sido evitadas”. De acordo com ele, a emissora, além de desdenhar, debochar e desestimular o “uso da Hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros”, também causa “discórdia entre os Poderes do país”.