Após ser aprovada, ontem, pela Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa, a indicação da ex-secretária estadual do Planejamento Leany Lemos para a direção do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) precisa, agora, passar pelo crivo do plenário da Casa. A expectativa é de que uma sessão online, na quarta-feira que vem, delibere sobre o assunto. A tendência inicial é de que Leany tome posse na segunda quinzena de agosto.
Uma vez aprovada no plenário da Assembleia, a indicação precisa cumprir uma última etapa, junto ao Banco Central. Pelo rodízio estabelecido entre os três estados da região Sul, o banco vai ser comandado até o fim de 2021 por um indicado do governo gaúcho. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná presidem o BRDE, em forma de revezamento, a cada um ano e meio de mandato.
Em julho, Luiz Corrêa Noronha assumiu a presidência do banco, acumulando a direção de Planejamento, que já exercia desde 2015, até a conclusão dos trâmites legais para que Leany seja empossada. A partir de então, ela se torna a primeira mulher a dirigir a instituição. No primeiro escalão do governo estadual, a cientista política e consultora já havia sido a primeira mulher a ocupar o posto de secretária do Planejamento.
Mudança vai alterar comando no Comitê de Dados sobre o coronavírus
Atual coordenadora do Comitê de Análise de Dados durante a pandemia do coronavírus, Leany Lemos vai deixar o posto, considerado estratégico pelo Palácio Piratini. O sucessor vai ser escolhido a dedo pelo governador.
Em fim de maio, Leite anunciou que as Secretarias de Planejamento e de Governança e Gestão Estratégica (SGGE) serão integradas e assumidas pelo secretário Claudio Gastal. Por isso, o nome de Gastal é ventilado para coordenar, também, o Comitê de Dados da Covid.