As autoridades da cidade de Bayannur, na Mongólia interior, no norte da China, anunciaram uma série de medidas após a descoberta de um caso de peste bubônica no fim de semana. De acordo com informações publicadas pela Agência France Presse (AFP), o homem, um pastor, teve de ser hospitalizado. A comissão sanitária local divulgou um comunicado nesse domingo.
A comissão proibiu a caça e o consumo de animais suscetíveis de transmitir a peste – em particular, as marmotas – até o fim do ano. Também determinou que os moradores devem informar se encontrarem um roedor morto, ou doente.
A bactéria Yersinia pestis pode ser transmitida para o homem por pulgas que tenham mordido um rato infectado. Embora essa doença, considerada muito contagiosa, seja rara na China e seja tratável, pelo menos cinco pessoas morreram desde 2014, segundo a Comissão Nacional de Saúde da China.
Hoje, divulgou-se na Mongólia o caso suspeito de um adolescente de 15 anos, anunciou a agência de notícias chinesa Xinhua. O jovem teve febre depois de comer uma marmota supostamente caçada por um cão, detalha a agência.
Outros dois casos foram confirmados na semana passada na província mongol de Hovd, envolvendo dois irmãos. Pelo menos 146 pessoas que estiveram em contato com ambos foram colocadas em quarentena.