Estado revê calendário da folha e promete pagar salários de junho a partir do dia 10

Vencimentos de maio devem ser quitados na quarta-feira

Calendário de pagamento dos salários foi montado pela Secretaria da Fazenda | Foto: Alex Rocha/Palácio Piratini
Foto: Alex Rocha/Palácio Piratini

O Tesouro estadual anunciou, nesta sexta-feira, que paga, na segunda, 6 de julho, mais uma parcela da folha de maio do funcionalismo público. O valor, de R$ 3,75 mil, entra nas contas de servidores que recebem acima de R$ 6,75 mil. Com isso, o governo quita a folha para 96% dos vínculos (salários líquidos até R$ 10,5 mil).

Com a reavaliação dos recursos em caixa, o Tesouro também garantiu hoje a quitação total da folha de maio na quarta, 8, e o início do calendário de junho na sexta, 10 de julho.

Revisão do calendário de junho

O grupo de servidores que recebe valores líquidos de até R$ 1,5 mil vai ter os salários depositados dia 10, e não mais no dia 13.

Para quem ganha acima desse valor, a primeira parcela, também de R$ 1,5 mil, sai em 13 de julho. Nesse dia, entra no caixa estadual a segunda parcela do auxílio federal destinado à recomposição de perdas de arrecadação decorrentes da pandemia de Covid-19.

No dia 14 de julho, o Tesouro paga mais R$ 1,5 mil, quitando a folha para quem recebe líquido de até R$ 3 mil (58%). O depósito seguinte é previsto para 31 de julho, no valor de R$ 1 mil, integralizando 71% da folha. A quitação total da folha de junho fica para 11 de agosto.

Entenda

A reprogramação dos calendários decorre de três razões – uma delas, a confirmação de repasse, no dia 7, da quarta parcela da reposição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), no valor de R$ 35 milhões.

O governo também renegocia dívidas com o sistema financeiro, conforme autorizado pela Lei Complementar 173/2020. Nesta sexta, o Rio Grande do Sul teve confirmada a suspensão do pagamento de parcelas ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o que representa uma economia mensal de R$ 14 milhões, de julho a dezembro deste ano.

Também foram revistas as perdas calculadas de arrecadação, de R$ 450 milhões para cerca de R$ 375 milhões.