O procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhou nesta quinta-feira parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) que recomenda que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento por escrito no inquérito que investiga declarações do ex-ministro Sergio Moro sobre suposta interferência na Polícia Federal.
O procurador-geral também sustenta que é direito de Bolsonaro escolher se prefere ir pessoalmente ou mesmo ficar em silêncio. Caso ele vá pessoalmente, pode escolher data e local para o depoimento.
A consulta ao procurador-geral havia sido solicitada pelo relator do caso no STF, o decano Celso de Mello, a quem cabe decidir como Bolsonaro vai ser ouvido no processo.
Aras cita também o ministro Luís Roberto Barroso, que autorizou depoimento por escrito do então presidente Michel Temer em outro caso.