O governo federal confirmou, nesta terça-feira, o pagamento do auxílio emergencial por mais dois meses. O presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto de prorrogação do benefício em cerimônia no Palácio Planalto, que contou com a participação dos presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre.
O valor permanece em R$ 600, mas vai ser escalonado em três pagamentos no período de dois meses, no que o ministro da Economia, Paulo Guedes, chamou de “pouso inteligente”.
“Essa prorrogação ocorre agora, via decreto. Esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo para que nós estejamos voltando à realidade”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro. “É o maior projeto social do mundo.”
O benefício, de acordo com o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, chegou a quase 65 milhões de pessoas. O apoio é direcionado a autônomos, informais MEIs, desempregados e pessoas de baixa renda. Ele definiu o programa como uma “rede de proteção” para o momento de crise durante a pandemia do novo coronavírus.
Guedes destacou que o Brasil gastou em média mais que o dobro dos outros países emergentes com a pandemia, e 10% a mais que os avançados: “Não podemos ser acusados de omissão”, afirmou. “Furamos a primeira onda da saúde e vamos furar a segunda, da economia.”