Rio Grande do Sul registra 112 suspeitas de coronavírus

A fim de agilizar resultado dos exames, Lacen, em Porto Alegre, começou nesta sexta a diagnosticar o coronavírus

Foto: Divulgação / SES

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul atualizou para 112 o número de suspeitas de coronavírus ainda sob investigação em cidades gaúchas. Outros 16 casos foram descartados, de ontem para hoje, após o diagnóstico ter dado positivo para outros vírus, e um excluído, por não se enquadrar nos critérios de sintomas e viagem para locais com circulação da doença. Porto Alegre segue sendo o município com o maior número de suspeitas (60).

Entre os 180 casos notificados, 100 (55%) envolveram pacientes do sexo feminino e 80 (44%) do sexo masculino. A faixa etária que registrou o maior número de suspeitas é a de 20 a 39 anos, com 83 pacientes (46%). Foram 68 casos descartados ou excluídos para coronavírus até o momento.

A fim de agilizar o resultado dos exames, o Laboratório Central do Estado (Lacen/RS), em Porto Alegre, começou nesta sexta a diagnosticar o coronavírus. No primeiro dia, as análises foram realizadas com o apoio de técnicos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro, que fabrica os insumos para os exames e para onde, até então, a Secretaria da Saúde (SES) remetia as amostras com suspeitas da infecção. Com o teste sendo feito no RS, a expectativa é reduzir o tempo de detecção.

Identificação da carga genética

O exame para o coronavírus é um teste de biologia molecular que identifica a carga genética do vírus. A cada rodada, com cerca de 30 testes ao mesmo tempo, são utilizados um exemplar positivo e o outro negativo para controle.

Para a análise, o Lacen utiliza amostras de secreções das vias respiratórias (do nariz e garganta) dos pacientes.