A palavra carnaval vem do latim “carnis levale”, que tem como significado “retirar a carne” ou “adeus à carne”. O nome está associado com o tradicional jejum realizado durante a Quaresma e também possui ligação com os prazeres mundanos. O que de acordo com a igreja católica, é considerada uma festa pagã.
Nascido na Roma Antiga e absorvido pelo cristianismo, o carnaval era marcado entre o Dia de Reis, 6 de janeiro, e a quarta-feira que antecede a quaresma. Em Roma, as Saturnálias e as Lupercálias eram as festas equivalentes ao carnaval. Uma ocorria em dezembro e a outra em fevereiro, mês considerado tanto das divindades infernais como das purificações. Durante este período as pessoas utilizavam máscaras e organizavam jogos e brincadeiras na região.
O entrudo chegou ao Brasil em meados do século XVII, influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam principalmente na França e na Itália.
Mas, foi no final do século XIX que começaram a surgir os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os corsos – agremiações que promoviam desfiles – no Brasil. No século seguinte, o carnaval ganhou uma repercussão ainda maior, tornando-se uma verdadeira festa popular. Este crescimento teve grande influência das marchinhas carnavalescas cantadas por ícones da música brasileira.
As fantasias mais utilizadas no carnaval brasileiro são de origem Europeia : Pierrot, Colombina e Arlequim.
O menor tapa sexo da história das avenidas tinha apenas 3 cm e foi usado pela modelo Dani Sperle.
No Rio de Janeiro, a primeira escola de Samba chamava-se “Deixa Falar”. Ela foi criada por Ismael Silva, um sambista carioca, em 1928.
A primeira marchinha de carnaval foi escrita por Chiquinha Gonzaga, em 1989. A canção ficou conhecida como “Ô abre Alas”.
A origem da Quarta-Feira de Cinzas está em antigas tradições de diferentes povos, como os gregos e os egípcios. Para eles, o fogo tem o poder de purificar aquilo que toca, porque permite uma reconstrução. As cinzas, da Quarta-Feira de Cinzas, são um símbolo desse momento de renascimento.