Eleição indireta em Caxias do Sul vai ter só um candidato a prefeito

Pleito ocorre em 9 de janeiro

Flávio Cassina. Foto: Facebook / Divulgação

A eleição indireta que decide, em 9 de janeiro, o prefeito e o vice-prefeito de Caxias do Sul, na Serra, vai contar com apenas uma chapa concorrente. PTB e PSB apresentaram, como candidatos, os vereadores Flavio Guido Cassina, a prefeito, e Edio Elói Frizzo, a vice-prefeito. Presidente da Câmara, Cassina vinha ocupando, até hoje, a função de prefeito em exercício.

A eleição indireta ocorre após o Legislativo aprovar o impeachment do prefeito Daniel Guerra (Republicanos), em 22 de dezembro.

No pleito indireto, apenas os 23 vereadores terão direito a voto, e sem espaço para declarações durante a sessão. É considerado eleito o candidato que obtiver 12 votos ou mais, e a posse ocorre imediatamente após a votação.

Com a candidatura de Cassina, o petebista deixa o comando da Câmara e Ricardo Daneluz (PDT) assume como presidente. Até o dia 9, Daneluz ocupa o cargo de prefeito em exercício, já que, para concorrer, Cassina retomou o mandato parlamentar.

O vice-presidente da Câmara, Paulo Périco (MDB), fica no exercício da presidência até as eleições do dia 9.

Mandato cassado

O ex-prefeito de Caxias do Sul Daniel Guerra teve o mandato cassado, em sessão extraordinária, no domingo que antecedeu o Natal. Foram 18 votos pela cassação, quatro contra e uma abstenção.

Guerra, do Republicanos, teve o afastamento confirmado pela Comissão Processante em função de três irregularidades: desprezo pelo Conselho Municipal de Saúde, que se mostrou contrário à gestão compartilhada, por meio da transformação do Pronto Atendimento (PA) 24 Horas em Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central; proibição da utilização da Praça Dante Alighieri para a bênção dos freis capuchinhos, e ato discriminatório à Parada Livre, impedida de ocorrer na rua Marquês do Herval, junto à mesma praça.