A temporada de veraneio no litoral gaúcho registrou 38.218 casos de queimaduras de águas-vivas até essa quarta, 1º de janeiro, conforme dados da Operação RS Verão Total, que começou em 21 de dezembro. Foram quase sete mil ocorrências só no primeiro dia de 2020. Em toda a temporada do ano passado, 111.417 ocorrências foram relatadas pelos banhistas que procuraram socorro.
A incidência de lesões, ainda maior no fim de 2019, esgotou o estoque de vinagre dos guarda-vidas na orla. Conforme o chefe da assessoria de operações do RS Verão Total, major Isandré Antunes, o material deve ser reposto até a semana que vem. Por conta disso, ele recomenda que os veranistas que forem à beira-mar adicionem o produto ao kit de praia e, se tiverem alguma dúvida, procurem os guarda-vidas para orientação.
Conforme o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar), da Ufrgs, é comum a presença de águas vivas no litoral gaúcho. Por serem animais tropicais, elas se reproduzem em águas quentes. É impossível, contudo, apontar se há maior presença deles nas águas; o elevado número de queimadores pode ser associado, sobretudo, à maior presença de banhistas na água, o que aumenta a probabilidade de lesões.