A Polícia Federal (PF) indiciou os seis investigados na Operação Spoofing por organização criminosa e interceptação telemática. A conclusão dos delegados responsáveis pelo caso está no relatório final da investigação, enviado ontem à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
A operação investigou a invasão de dispositivos eletrônicos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, do procurador da República Deltan Dallagnol, entre outros, e a prática de crime cibernético.
Foram indiciados Walter Delgatti, Danilo Marques, Luiz Molição e Tiago Elieser, que permanecem presos desde julho, quando se deu a primeira fase da operação. Suelen Priscila e Gustavo Santos foram soltos, aguardando o desfecho do processo em recolhimento domiciliar.
A PF batizou a operação de Spoofing por ser uma expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.