O governador do Rio Grande do Sul acredita que a sua gestão de fez de tudo para esclarecer os diversos pontos do pacote de reforma administrativa. As proposições devem ser votadas a partir desta terça-feira na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. Em entrevista à Rádio Guaíba, nesta segunda, Eduardo Leite destacou o desejo de reduzir impostos, mas comentou que o único meio para isso é a aprovação da série de medidas sugeridas pelo Piratini.
“Não existe uma solução simpática para uma situação dramática. Para enfrentar o problema fiscal nós temos que discutir a folha de pagamento, que corresponde a cerca de 80% das despesas que foram empenhadas em 2019. Isso é a favor do próprio servidor público, que está pagamento uma conta há quatro anos com salário atrasados. Nós queremos diminuir impostos sobre energia, sobre combustível e telecomunicações, e o único caminho para isso acontecer é estancar o custo crescente da máquina pública”, disse Leite.
Eduardo Leite comentou que o Rio Grande do Sul tem uma crise conhecida de todos e relembrou que o governo colocou-se à disposição para receber críticas e sugestões para o projeto. “Dados recentes, da Tendências Consultoria, mostram que o Estado tem a pior situação fiscal do Brasil. A gente tem feito reuniões com os partidos da base aliada, tenho conversado com todos para que tudo esteja claro. E é importante resgatar o caminho até aqui. Fizemos uma apresentação há dois meses e organizamos um material explicativo. São dois meses de grande discussão, de oportunidade de debates, tudo para formar convicção sobre o tema”, argumentou.