O pacote do governo do Estado para alterar as carreiras de servidores e a previdência do funcionalismo recebeu mais uma manifestação contrária. Apesar de não votar em plenário, o presidente da Assembleia Legislativa, Luis Augusto Lara, manifestou, na manhã desta quarta-feira, que o ideal seria o Executivo retirar o pedido de urgência as medidas. Pelo regimento, ao ser enviado com esse pedido, a matéria passa a trancar a pauta de votação após 30 dias, o que neste caso acontecerá no dia 17 de dezembro.
O presidente da Assembleia disse que a posição foi repassada ao governador Eduardo Leite, durante encontro, na segunda-feira, no Palácio Piratini. A justificativa é a complexidade das medidas. Lara é do PTB, partido da base aliada do governo e do vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior.
A manifestação de Lara ocorreu durante café da manhã promovido pelo Movimento Unificado de Servidores, no Salão Júlio de Castilhos, no Legislativo. Na ocasião, foi apresentado um estudo técnico com críticas às mudanças propostas pelo Executivo. Segundo o presidente do Movimento e da Fessergs, Sérgio Arnoud, apontou que o projeto impacta apenas nos servidores, ao invés de focar na geração de receita.