Servidores técnico-administrativos de instituições federais de ensino entram em paralisação nacional nesta terça-feira. O movimento será realizado por 48 horas. No Rio Grande do Sul, a greve atinge a UFRGS, as unidades do Instituto Federal e a Universidade de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Os trabalhadores protestam contra propostas de reforma administrativa e o programa Future-se, que altera a organização financeira das instituições.
Uma das coordenadoras da Assufrgs, sindicato que representa a categoria, explica o impacto do papel dos servidores na educação pública. Segundo Marlise Paz, a atuação dos técnicos se dá no dia a dia dos estudantes. “Dentro de uma instituição de ensino, todos nós somos educadores”, avalia ao citar técnicos de portaria, informática, refeitório, biblioteca, atendimento psicológico etc. “Todos nós fazemos parte de um conjunto de ações que torna esta instituição de ensino de fato o que ela é”, conclui Paz.
A Assufrgs denuncia o que chamou de “descaso” do governo federal na área da Educação. A categoria decretou estado de greve no início de outubro, em sinal de vigilância às políticas implementadas pela União. Durante a tarde, o grupo se mobiliza em apoio aos servidores estaduais em greve na Praça da Matriz.