Três dos quatro deputados federais eleitos pelo PSL no Rio Grande do Sul devem migrar para a nova sigla que o presidente Jair Bolsonaro pretende fundar. Marcelo Brum, Bibo Nunes e Ubiratan Sanderson declararam nesta quinta-feira que seguirão os passos de Bolsonaro tão logo o novo partido tenha o registro homologado pela Justiça Eleitoral. O ato de lançamento da sigla ocorreu nesta quinta-feira, em Brasília.
A intenção dos parlamentares é fazer a troca somente depois de terem a segurança de que não perderão o mandato. “Nossa previsão mais otimista é que isso ocorra até março para que possamos organizar candidaturas para as eleições municipais”, descreveu Sanderson.
Único a permanecer no PSL, Nereu Crispim, vai seguir presidindo a sigla no Rio Grande do Sul. Ele disse que prefere manter-se fiel ao compromisso com os eleitores, embora fale em manter posicionamentos de apoio às medidas do presidente. “A permanência de alguns parlamentares não significa ruptura. Temos compromisso com pautas que defendemos juntamente com o presidente”, declarou Crispim.