Novas imagens de câmeras de monitoramento obtidas, com exclusividade, pela Record TV permitem ver o momento exato em que a Brigada Militar chega à rua da República, junto à esquina com a travessa Comendador Batista, no bairro Cidade, cinco minutos após a morte da auxiliar de escritório Nathana Stephany Marques Gay, de 23 anos, na madrugada de ontem. A jovem morreu baleada com um tiro na cabeça durante um assalto perto das 2h30min da manhã.
Nas gravações, o carro usado pelos criminosos aparece circulando momentos após um deles abordar Nathana e duas amigas, que percorriam a rua da República a pé. Com o auxílio das câmeras de segurança, a Polícia busca traçar o roteiro de fuga dos assaltantes. Conforme a Polícia, fica claro que Nathana e as amigas foram abordadas de forma aleatória.
O titular da 1ª DP de Porto Alegre, delegado Paulo César Jardim, responsável pelo caso, disse que já foram colhidos os depoimentos das duas testemunhas do latrocínio. O policial relatou que, embora ainda muito abaladas com a perda da amiga, ambas narraram a dinâmica do ocorrido, lembrando que um dos homens se escondeu atrás de um arbusto e anunciou o assalto. “Elas correram, mas uma acabou caindo e ficou parada no chão. Para ajudar a amiga caída, Nathana voltou com as mãos pra cima, mas xingando o criminoso que, sem consciência nenhuma, atirou”, completou o delegado.
Posteriormente, o atirador entrou no veículo, já identificado pela Polícia, conduzido por um cúmplice. A fuga começou pela Travessa Comendador Batista.
Nathana não tinha parentes próximos e, por conta disso, somente amigos e colegas de trabalho compareceram à despedida da jovem, sepultada no Cemitério Jardim da Paz, na zona Leste da Capital, no fim da manhã desta terça.
À reportagem, uma colega de Nathana, na empresa Sertec Reguladora de Sinistros, relatou que a única madrinha da jovem ainda viva é idosa e cardiopata.