O ex-piloto de Stock Car Tuka Rocha, de 36 anos, morreu na manhã deste domingo, por volta das 6h20min, no Hospital Geral do Estado, em Salvador, em decorrência de intoxicação pulmonar. Ele era um dos dez passageiros de um avião que caiu na tarde da última quinta-feira, na cidade baiana de Maraú. Com isso, o número de óbitos decorrentes do acidente sobe para três.
Tuka teve 80% do corpo queimado e chegou a passar por uma cirurgia horas após o acidente. A família permanecia otimista, já que a operação havia sido bem-sucedida. O quadro mais preocupante era o pulmonar, já que ele inalou muita fumaça tóxica.
Na sexta-feira, o ex-piloto chegou a passar por uma segunda cirurgia para limpar o tórax, mas não resistiu. A jornalista Marcela Brandão Elias, de 37 anos, morreu no dia do acidente. Nesse sábado, a relações públicas Maysa Marques Mussi, de 27 anos, irmã de Marcela.
Como tantos pilotos, Tuka Rocha começou no kart e se tornou tricampeão brasileiro entre os anos de 1992 e 2000. Correu na F3 Sul-Americana, e em 2002, foi para a Europa onde dirigiu na WS Nissan, F3 Britânica, F3000 Euro, A1GP, Euro 3000, F3000 Italiana e Superliga.
Chegou à Stock Car em 2011, e logo na primeira temporada teve o carro incendiado, durante uma prova no Rio de Janeiro. Para sobreviver, Tuka teve de sair do automóvel em movimento. No mesmo ano, foi escolhido piloto revelação da Stock. Ficou até o meio de 2018 na principal categoria do automobilismo brasileiro. Saiu por falta de patrocínio.
Atualmente, o ex-piloto tinha uma escola de pilotagem para crianças, em parceria com o Instituto Ayrton Senna.
