A Comissão do Arroz da Farsul esteve reunida pela quinta vez desde sua reinstalação realizada em maio deste ano. O encontro aconteceu nesta quinta-feira (17/10), na sede da Federação. O debate foi baseado no endividamento dos produtores e as opções disponíveis para a renegociação desses valores.
Foram apontadas as vantagens e desvantagens da proposta feita pelo Governo Federal. Do R$ 1 bilhão disponibilizado para a renegociação, metade é oriunda da Poupança Rural e a outra do BNDES. O coordenador da Comissão, Francisco Schardong, chama a atenção para o fato desses valores não serem destinados exclusivamente para os arrozeiros, mas a todos os produtores do país.
Banco do Brasil e BNDES
Schardong também ressalta que a proposta com recursos do BNDES já estava disponível anteriormente, mas sem atrair as instituições financeiras que a consideram desvantajosa. Outro ponto destacado pelo coordenador é o trabalho que a Farsul vem fazendo na construção de uma solução para o problema. “Já fizemos três propostas diferentes para colaborar na busca por uma solução. O que veio não é o que trabalhamos ou o melhor caminho. Mas, apontamos os pontos fortes e fracos para que os produtores façam as suas escolhas”, explica.
A reunião também serviu para reforçar que aqueles produtores que possuem dívidas com o Banco do Brasil que procurem sua agência até o fim do mês para a renegociação. O banco está oferecendo condições especiais para um acordo. Para aqueles os casos que se encontram na Gecor – Gerência de Cobrança e Recuperação de Crédito, o indicado é seguir o calendário do mutirão que a instituição está realizando em outubro.
Confira as próximas datas do mutirão
22 de outubro – Dom Pedrito
23 de outubro – Pelotas
29 de outubro – Santa Maria
30 de outubro – Porto Alegre
Fonte: Imprensa Sistema Farsul