Usina do Gasômetro: duas empresas interessadas na revitalização do espaço

Proposta mais vantajosa deve ser conhecida em outubro

Empresa de Curitiba vence licitação para obra de revitalização do Gasômetro, na Capital
Foto: Brayan Martins/PMPA

Duas empresas apresentaram documentos em busca de vencer a licitação para reformar a Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. O consórcio RAC/Arquibrasil e a empresa Biapó LTDA entregaram a documentação, na tarde de hoje, na Superintendência de Licitações e Contratos da Secretaria da Fazenda.

Após a avaliação do material e a divulgação das habilitações, a Prefeitura abre um prazo recursal de cinco dias. Caso tudo corra dentro do esperado e não haja inconformidades, a Fazenda estima que, em 30 dias, possa ser conhecida a proposta mais vantajosa. Os valores só serão divulgados após a habilitação.

O projeto de revitalização da Usina prevê mudar a entrada principal, da avenida João Goulart para a área da Orla – onde serão instalados pergolados e bancos para descanso. Na parte interna, há previsão de abertura de um restaurante e do teatro Elis Regina, com capacidade para até 300 pessoas.

O valor total da execução da obra é de R$ 12,5 milhões. Desse total, R$ 10 milhões virão do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). Para receber esse valor, entretanto, a prefeitura corre contra o tempo. O prazo de entrega da reforma, previsto pelo banco, é para julho de 2020, mas a perspectiva é de que tudo só fique pronto em um ano.

Usina do Gasômetro: valores

A Prefeitura já adiantou, porém, que pode pedir mais prazo ao CAF se já tiver a obra em andamento. Os outros R$ 2,5 milhões virão dos cofres do Executivo municipal. O início da reforma era previsto para o início de 2019, mas a finalização do projeto atrasou.

A Prefeitura detalha que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae) e o Conselho do Patrimônio Histórico Cultural da Secretaria Municipal da Cultura (Compahc) autorizaram o projeto, que também teve o Plano de Proteção Contra Incêndios dos Bombeiros aprovado.

A Usina segue fechada desde 2017, após a detecção de inconformidades no PPCI. Inicialmente, as melhorias na estrutura foram inseridas no projeto de revitalização do trecho 1 da orla do Guaíba. A inviabilidade dos custos das reformas necessárias, entretanto, acabou deixando o Gasômetro de fora daquela etapa.